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''Morre lentamente quem não troca de ideias, não troca de discurso, evita as próprias contradições.
Morre lentamente quem vira escravo do hábito.''

domingo, 2 de agosto de 2009

Concretismo

"Da dura poesia concreta de tuas esquinas
Da deselegância discreta de tuas meninas (...)

Quando eu te encarei frente a frente não vi o meu rosto
Chamei de mau gosto o que vi, de mau gosto, mau gosto
É que Narciso acha feio o que não é espelho
E à mente apavora o que ainda não é mesmo velho
Nada do que não era antes quando não somos mutantes"
(Sampa -
Caetano Veloso)






- A poesia concreta opõe um novo sentido de estrutura, capaz de, no momento histórico, captar, sem desgaste ou regressão, o cerne da experiência humana poetizável.
- Longe de procurar evadir-se da realidade ou iludi-la, a poesia concreta pretende – contra o realismo simplório, situar-se de frente para as coisas em posição de realismo absoluto.
- O poeta concreto não volta a face às palavras, não lhes lança olhares oblíquos: vai direto ao seu centro, para viver e vivificar sua facticidade.
- Ao longo de quatro décadas, a vanguarda concretista foi o grupo mais unido, ativo e influente no debate nacional, embora tenha sido também dos mais polêmicos.


Um comentário:

  1. Oi, adorei esse poema concreto e queria saber quem o escreveu e em que ano. Obrigada.

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